
Diógenes, nao muito conhecido nos ambitos academicos, pois vivemos numa sociedade capitalista com uma moral cristã legitimada, quera ou nao queira, tenha ou nao uma religiao, demosntra uma moral um modo de vida um tanto alternativo e rico em termos de virtude e intelecto.
Um pouco sobre Diógenes...
"Sou uma criatura do mundo (cosmos), e não de um estado ou uma cidade (polis) particular"
Provavelmente, Diógenes foi o mais folclórico dos filósofos. São inúmeras as histórias que se contavam sobre ele já na Antigüidade.
É famosa, por exemplo, a história de que ele saía em plena luz do dia com uma lanterna acesa procurando por homens verdadeiros (ou seja, homens auto-suficientes e virtuosos).
Igualmente famosa é sua história com Alexandre, o Grande, que, ao encontrá-lo, ter-lhe-ia perguntado o que poderia fazer por ele. Acontece que devido à posição em que se encontrava, Alexandre fazia-lhe sombra. Diógenes, então, olhando para o Sol, disse: "Não me tires o que não me podes dar!" (variante: "deixe-me ao meu sol"). Essa resposta impressionou vivamente Alexandre, que, na volta, ouvindo seus oficiais zombarem de Diógenes, disse: "Se eu não fosse Alexandre, queria ser Diógenes."
Outra história famosa é a de que, tendo sido repreendido por estar se masturbando em público, simplesmente exclamou: "Oh! Mas que pena que não se possa viver apenas esfregando a barriga!"
Outra história ainda é a de que um dia Diógenes foi visto pedindo esmola a uma estátua. Quando lhe perguntaram o motivo de tal conduta ele respondeu "por dois motivos: primeiro é que ela é cega e não me vê, e segundo é que eu me acostumo a não receber algo de alguém e nem depender de alguém."
Crates de Tebas, outro cínico: Ele dedicou sua vida à busca da virtude e à divulgação do autocontrole ascético. Seu costume de entrar nas casas para este propósito, sem ser convidado, deu-lhe o apelido de o "Abridor de portas". Ele casou-se com Hiparquia, filha de uma rica família traciana, de quem foi dito ter se dedicado com entusiasmo ao estilo de vida cínico com Crates.
Seus escritos foram poucos. De acordo com Diógenes Laertius, ele foi o autor de um número de cartas com temas filosóficos; mas os existentes sob o nome de Crates são falsos, obra de retóricos posteriores. Diógenes Laertius credita a ele um curto poema, e diversas tragédias filosóficas. A vida de Crates por Plutarco está perdida. A grande importância do trabalho de Crates foi a de ele ter feito a ponte entre o Cinismo e o Estoicismo, uma vez que Zenão de Cítio foi seu discípulo.
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