quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Cálculo patafísico sobre o amor

Se temos
jogos de amar = jogos de armar

sendo sua variante r = consciência destruidora,

logo
jogos de amar = jogos de armar

fica
jogos de amar sobre r = jogos de amar
ou
jogos de amar/r = jogos de amar

então:

Jogos de amar é diretamente igual a amar se r, que é a variante de consciência, está sobre e embaixo de jogos de amar. Se r continua no segundo fator jogos de armar, ele ganha outro sentido e diferencia jogos de armar de jogos de amar, sendo essa diferenciação caracterizante de uma suposta igualdade paradoxal, onde, os jogos que se pratica amando podem ser diretamente afirmados por uma atitude jogadora como se alguém estivesse montando um quebra-cabeça ou coisa parecida. O grande paradoxo está no fato de que este mesmo jogador de quebra-cabeça ou xadrez ter que permanecer frio e calculista durante o jogo, ao passo de que o jogo de amar exigiria do mesmo jogador uma certa paixão e intempestividade durante o jogo.

Conclusão

Como a variante r é indivisível e irredutível, só se pode afirmar com certeza que amor = amor se estes subjugam por certo tempo esta variante r. Se esta variante r ainda não é subjugada, ela permanece vinculada ao outro fator, afirmando que amor = jogo, causando todos os mal-entendidos já citados.

A questão é: se este mesmo jogador teve tempo e vontade de fazer todos esses cálculos, então, invariavelmente ele não terá tempo nem vontade de amar ou dizer coisas bonitas.

E assim, r, esta pequenina letra, pequena como um sanguessuga, rói como um rato a roupa de todos os reis de todas as romas.
R é a letra da miséria humana, pelo menos quando se trata da matéria Amor.

Fonte: http://www.delinquente.blogger.com.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário