quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

REGULAMENTAÇÃO DA INTERNET PROPOSTO PELA ONU

WikiLeaks faíscas pressionar por controles mais rígidos.
A ONU está considerando a possibilidade de criar um grupo inter-governamental que trabalha para harmonizar os esforços globais para os decisores políticos para regular a internet.
Criação de um grupo tem o apoio de vários países, liderados pelo Brasil.
Em uma reunião em Nova York na quarta-feira, representantes do Brasil apelou para uma entidade internacional formada por representantes do governo que tenta criar padrões globais para o policiamento da internet - mais especificamente em reação a desafios como o Wikileaks.
O delegado brasileiro destacou, no entanto, que isso não deve ser visto como uma chamada para um "takeover" da internet.
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Índia, África do Sul, China e Arábia Saudita pareceu favorecer um possível novo órgão de cúpula inter-governamental.
No entanto, Austrália, EUA, Reino Unido, Bélgica e Canadá e os representantes irão comunidade empresarial e alegou que havia riscos na formação de outro grupo de trabalho que pode isolar-se da indústria, os usuários da comunidade e do público em geral.
"Minha preocupação é que, se fôssemos fazer um movimento para formar um organismo governamental, só então que iria enviar um sinal muito forte à sociedade civil que a sua valiosa contribuição não era necessária ou não estava sendo procurado", um brasileiro sem nome representante disse na reunião.
Debate sobre a criação de um novo organismo inter-governamental decorre de uma Económica das Nações Unidas ea resolução de Conselho Económico e Social 2010 / 2, de 19 de julho.
A resolução convida o Secretário-Geral "para convocar consultas inclusivas e abertas envolvendo todos os Estados-Membros e demais partes interessadas, com vista a apoiar o processo de reforço da cooperação, a fim de permitir que governos em igualdade de condições para desempenhar as suas funções e responsabilidades em respeito de questões de política pública relacionados com a Internet, mas não das questões do dia-a-dia técnicas e operacionais que não tenham impacto sobre essas questões. "
Muito debate em causa o significado de "cooperação reforçada" e se um novo organismo inter-governamental era necessária. Os participantes também debateram o papel dos organismos existentes - como o Fórum de Governança da Internet , a ICANN ea UIT.
O IGF - uma organização que informa a ONU, mas não toma qualquer decisão - está sendo executado perto do fim de um mandato de cinco anos, que expiraria em o final do ano.
Os gostos da ISOC, ICANN e mais recentemente o World Information Technology Services Alliance e (WITSA) recentemente expressaram preocupações [PDF] que um painel de trabalho para decidir sobre o futuro do IGF tem sido limitada aos representantes dos Estados-membros.
"A Austrália é um forte apoiante da Internet Fórum de Governança ", disse o representante da ONU não identificadas australiano disse na reunião de Nova York esta semana." Isso é muito devido à abordagem multi-estaca titular da IGF. É um processo inclusivo. "
Departamento da Austrália de Banda Larga, Comunicações e Economia Digital, disse que o governo brasileiro saudou a resolução da Segunda Comissão da Assembléia Geral das Nações Unidas (AGNU) para estender o Internet Governance Forum (IGF) por mais cinco anos.
O DBCDE disse que gostaria de ver a organização manter uma sociedade aberta e participativa.
"A Austrália sempre apoiou a participação da sociedade civil e do setor privado no IGF e da sua participação como integrante do sucesso da IGF," um orador disse ITNews.

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quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

O Menestrel – Texto o Menestrel

Depois de algum tempo você aprende a diferença, a sutil diferença entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se. E que companhia nem sempre significa segurança. Começa a aprender que beijos não são contratos e que presentes não são promessas.

Começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.

Aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão.

Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo.

E aprende que, não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam… E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.

Descobre que se leva anos para construir confiança e apenas segundos para destruí-la…

E que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias.

E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida.

E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher.

Aprende que não temos de mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam…

Percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos. Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa… por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas; pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes têm influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser.

Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto.

Aprende que não importa onde já chegou, mas para onde está indo… mas, se você não sabe para onde está indo, qualquer caminho serve.

Aprende que, ou você controla seus atos, ou eles o controlarão… e que ser flexível não significa ser fraco, ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem, pelo menos, dois lados. Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática.

Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se. Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha.

Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens…

Poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.

Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame não significa que esse alguém não o ama com tudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.

Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém…

Algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo.

Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado.

Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar.

Portanto, plante seu jardim e decore sua alma, em vez de esperar que alguém lhe traga flores.

E você aprende que realmente pode suportar… que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida! Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar se não fosse o medo de tentar.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Schopenhauer

f"Toda verdade passa por três estágios.
Primeiro é ridicularizada.
Segundo, é violentamente combatida.
Terceiro, é aceita como evidente" - Schopenhauer

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Obra de Dostoyevsky


Citação de Obra de Dostoyevsky numa revista (Prego) de quadrinhos e arte punk.

"Foi um impulso de loucura e insanidade, mas também um Impulso da natureza, irresistivelmente e inconscientemente (como tudo na natureza) vingar a violação de suas leis."
- Os irmãos Karamazov

Free



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Lula lá e nóis lá também!


Lula: "O rapaz foi preso, e não to vendo nenhum protesto contra a liberdade de expressão."

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Voltaire


"(...) esse monstro enorme a que se chama público, e que tem tantos ouvidos e tantas línguas, mas ao qual faltam os olhos"

São Franscisco de Assis


Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possível, e de repente você estará fazendo o impossível.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Típico jovem que se informa apenas por algumas midias populares.



Falta de perspectiva histórica



Esse é o mais "rocks", um dinossauro que fica revoltado porque um amiguinho intelectual tira a graça dele ter aderido o solipsismo como "filosofia de vida"! Dá pra perceber que o rex é do tipo: oi eu comunista porque tal pessoa é ou está na moda dos caras diferentes.

Pérolas de Tales

"Diariamente gosto de tornar meus pensamentos visíveis, faço isso porque adoro que os outros apreciem o gosto amargo e ao mesmo tempo doce das minhas loucuras. Afinal que outro motivo eu teria para escrever."(...)

Quando perguntaram a Tales o que era difícil, ele respondeu: “Conhecer a si próprio”. Quando lhe perguntaram o que era fácil, ele respondeu: “Dar conselhos”.


domingo, 14 de novembro de 2010

Solipsismo

"Solipsismo é mais uma questão de psiquiatria do que de filosofia" K. Popper

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Fractal?


Eu acho que isso é um fractal =) irado!

Cálculo patafísico sobre o amor

Se temos
jogos de amar = jogos de armar

sendo sua variante r = consciência destruidora,

logo
jogos de amar = jogos de armar

fica
jogos de amar sobre r = jogos de amar
ou
jogos de amar/r = jogos de amar

então:

Jogos de amar é diretamente igual a amar se r, que é a variante de consciência, está sobre e embaixo de jogos de amar. Se r continua no segundo fator jogos de armar, ele ganha outro sentido e diferencia jogos de armar de jogos de amar, sendo essa diferenciação caracterizante de uma suposta igualdade paradoxal, onde, os jogos que se pratica amando podem ser diretamente afirmados por uma atitude jogadora como se alguém estivesse montando um quebra-cabeça ou coisa parecida. O grande paradoxo está no fato de que este mesmo jogador de quebra-cabeça ou xadrez ter que permanecer frio e calculista durante o jogo, ao passo de que o jogo de amar exigiria do mesmo jogador uma certa paixão e intempestividade durante o jogo.

Conclusão

Como a variante r é indivisível e irredutível, só se pode afirmar com certeza que amor = amor se estes subjugam por certo tempo esta variante r. Se esta variante r ainda não é subjugada, ela permanece vinculada ao outro fator, afirmando que amor = jogo, causando todos os mal-entendidos já citados.

A questão é: se este mesmo jogador teve tempo e vontade de fazer todos esses cálculos, então, invariavelmente ele não terá tempo nem vontade de amar ou dizer coisas bonitas.

E assim, r, esta pequenina letra, pequena como um sanguessuga, rói como um rato a roupa de todos os reis de todas as romas.
R é a letra da miséria humana, pelo menos quando se trata da matéria Amor.

Fonte: http://www.delinquente.blogger.com.br/

Um pouco sobre Terrosrismo Poético


ESTRANHAS DANÇAS NOS SAGUÕES de Bancos 24 Horas. Shows pirotécnicos não autorizados. Arte terrestre, trabalhos- telúricos como bizarros artefatos alienígenas espalhados em Parques Nacionais. Arrombe casas mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas.

Rapte alguém e faça-o feliz. Escolha alguém aleatoriamente e convença-o de que ele é herdeiro de uma enorme, fantástica e inútil fortuna: digamos 8000 quilômetros quadrados da Antártida, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombaí, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde, ele irá dar-se conta de que acreditou por alguns poucos momentos em algo extraordinário, & talvez, como resultado, seja levado a buscar uma forma mais intensa de viver.




Pregue placas comemorativas de latão em locais (públicos ou privados) onde experimentaste uma revelação ou tiveste uma experiência sexual particularmente especial, etc.


Ande nu por aí.


Organize uma greve em sua escola ou local de trabalho, com a justificativa de que não estão sendo satisfeitas suas necessidades de indolência & beleza espiritual.
A Arte do grafitti emprestou alguma graça à metrôs horrendos & rígidos monumentos públicos.
A arte Poético-Terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em banheiros de tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte xerocada distribuída sob limpadores de pára-brisa de carros estacionados, Slogans em Letras Grandes grudados em muros de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios ou escolhidos (fraude postal), transmissões piratas de rádio, cimento fresco...


A reação da audiência ou o choque estético produzidopelo Terrorismo Poético deve ser pelo menos tão forte quanto a emoção do terror: nojo poderoso, excitação sexual, admiração supersticiosa, inspiração intuitiva repentina, angústia dadaísta - não importa se o Terrorismo Poético é direcionado a uma ou a várias pessoas, não importa se é "assinado" ou anônimo; se ele não muda a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.



O Terrorismo Poético é um ato em um Teatro de Crueldade que não tem palco, nem assentos, ingressos ou paredes. Para funcionar, o TP deve ser categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas guerrilheiras Situacionistas de teatro de rua já estão muito bem conhecidas e esperadas, atualmente.


Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberademente mais bela: este pode ser o Terrorismo Poético definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um aproveitador barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA.


Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que acabaste de fazer é arte. Evite categorias artísticas reconhecidas, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida - mas só seja espontâneo quando a Musa do TP tenha te possuído.


Fantasia-te. Deixa um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte.

De Hakim Bey

terça-feira, 9 de novembro de 2010

O que querem os Anarquistas?

O que querem os Anarquistas?

"Anarquia, este sonho de amor e justiça..."

"O Estado é a negação da humanidade!" Mikhail Bakunin

Em artigo bastante contundente e expressivo, Errico Malatesta, discípulo italiano do russo Bakunin, discorre sobre o que é e o que se deve fazer "Rumo à Anarquia".

Em primeiro lugar, deve-se desprezar concepções errôneas segundo as quais "anarquia" seria sinônimo de "bagunça". Anarquia é ausência de governo e mesmo de atividade parlamentar; que os agentes políticos devem atuar diretamente em busca de manter e ampliar todas as formas de participação nos aspectos decisórios da sociedade em que vivem. Ação Direta, aliás, é o nome que adotam várias organizações anarquistas pelo mundo afora.

Diz-nos Malatesta em seus "Escritos Revolucionários" que "Se quiséssemos substituir um governo por outro, isto é, impor nossa vontade aos outros, bastaria, para isso, adquirir a força material indispensável para abater os opressores e colocarmo-nos em seu lugar * Mas, ao contrário, queremos a Anarquia, isto é, uma sociedade fundada sobre o livre e voluntário acordo, na qual ninguém possa impor sua vontade a outrem, onde todos possam fazer como bem entenderem e concorrer voluntariamente para o bem-estar geral. Seu triunfo só poderá ser definitivo quando universalmente os homens não mais quiserem ser comandados ou comandar outras pessoas e tiverem compreendido as vantagens da solidariedade para saber organizar um sistema social no qual não mais haverá qualquer marca de violência ou coação".

A atividade do anarquista, do socialista utópico (em sua sublime acepção de conquista da Esperança possível) não é violenta nem repentina, mas gradual, pedagógica, passo a passo.

"Não se trata de chegar à anarquia hoje, amanhã ou em dez séculos, mas caminhar seguramente rumo à anarquia hoje, amanhã e sempre. A anarquia é a abolição do roubo e da opressão do homem pelo homem, quer dizer, abolição da propriedade privada dos meios materiais e espirituais de produção e do governo formal; a anarquia é a destruição da miséria, da superstição e do ódio entre as pessoas. Portanto, cada golpe desferido nas instituições da propriedade privada dos meios de produção e do governo é um passo rumo à anarquia. Cada mentira desvelada, cada parcela de atividade humana subtraída ao controle da autoridade, cada esforço tendendo a elevar a consciência popular e a aumentar o espírito de solidariedade e de iniciativa, assim com a igualar as condições é um passo a mais rumo à anarquia."

Os surrealistas, que há anos estão unidos aos anarquistas afirmam ainda que cada vez que um casal se une e sua união não é uma fancaria, mas a autêntica expressão do verdadeiro amor entre duas pessoas que se completam plenamente, ocorre mais um abalo no que chamam de "gigantesca caserna" em que se tornou a sociedade industrial. "O ocidente é um acidente!" denuncia Roger Garaudy em "Apelo aos Vivos" com a autoridade de quem sempre esteve nos pontos mais avançados de defesa política e filosófica do que promove o humano no mundo.

Seguindo com Malatesta: "Não podemos, de pronto, destruir o governo existente, talvez não possamos amanhã impedir que sobre as ruínas do atual governo um outro surja: mas isto não nos impede hoje, assim como não nos impedirá amanhã, de combater não importa que governo, recusando-nos a submetermos à lei sempre que isto seja contrário aos nossos imperativos de consciência. Toda a vez que a autoridade é enfraquecida, toda a vez que uma grande parcela de liberdade é conquistada e não mendigada, é um progresso rumo à anarquia. Da mesma forma, também é um progresso toda a vez que consideramos o governo como um inimigo com o qual nunca se deve fazer trégua, depois de nos termos convencido que a diminuição dos males por ele engendrados só é possível pela redução de suas atribuições e de sua força, não pelo aumento no número de governantes ou pelo fato de serem eles eleitos pelos governados. E por governo entendemos todo o indivíduo ou grupo de indivíduos, no Estado, Conselhos etc. que tenha o direito de fazer impor leis injustas sobre quem com elas não concorda".

Contundente e radical, repita-se, Malatesta e toda a tradição anarquista que lhe segue proporá a chegada a um governo auto-gestionário, do qual todos possam participar livremente. Um sistema auto-gestionário que possibilite participar livre e alegremente de todo o processo decisório e de execução do que terá sido decidido coletivamente, para que se chegue ao maior aperfeiçoamento social promotor do humano no mundo. Toda a vitória, por menor que seja, dos trabalhadores sobre as classes patronais, todo o esforço contra a exploração do homem pelo homem, toda a parcela de riqueza subtraída aos proprietários e posta à disposição daqueles que a geraram, toda a união amorosa plena entre duas pessoas que se amam intensa e sinceramente, tudo o que se fizer para melhorar as condições existenciais da maioria enfim, será mais um progresso, mais um passo rumo à anarquia, "este sonho de justiça e de amor entre os homens..."

Lázaro Curvêlo Chaves - Primavera de 2000

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Sic Transit Gloria Mundi

Graça não há, mas nem culpa esperes;
Essa é a Lei: Faze o que queres!
(Aleister Crowley, em Liber XLIV)

ntem, inevitavelmente, sentimos os primeiros alvoroços provocados pelo peso da bombástica notícia do falecimento do super popstar mundial Micheal Jackson. Como todos os meios de comunicação já estão exaustivamente – e não podia ser de outra forma – dedicados à gloriosa tarefa de explorar ao máximo a notícia, privar-me-ei de comentar nessas breves linhas qualquer coisa a respeito dele.

Creio que valerá explicar que citar aqui o nome daquele popstar é algo meramente incidental, pois foi a partir da notícia de sua morte que escutei a seguinte pérola de um bom amigo meu, Companheiro de Ofício: “esta é uma oportunidade ímpar para meditarmos na máxima Sic Transit Gloria Mundi”. Ok, disse eu, sugestão aceita. Vamos à reflexão:

A expressão pode ser traduzida como “a glória do mundo é passageira”. Ao que tudo indica (ou, pelo menos, conforme indicado pelo Wikipedia) a origem desta sentença está numa variação de uma outra frase presente na obra medieval “Imitação de Cristo”, atribuída ao monge agostiniano Thomas Kempis, que viveu lá pelo século XV. Na Imitatio estava escrito O quam cito transit gloria mundi, algo que podemos precariamente traduzir como “o quão rapidamente passa a glória do mundo”. Seu significado, embora macabro, é bem simples; seu propósito, religioso, é ainda mais fácil de ser compreendido. Explicando-o, uma vez constatada a brevidade da vida, deveríamos nos voltar às coisas ditas espirituais, pois estas são consideradas eternas. Desse modo, de nada valeria nos dedicarmos àquilo que é transitório, terreno, como glórias, conquistas e alegrias mundanas, mas sim deveríamos nos voltar para o que fosse duradouro, sempiterno, extramundano, para algo que estivesse no além.

Atualmente, essa expressão medieval foi transformada num bordão empregado nas mais variadas situações. Por exemplo, ela é citada três vezes ao longo da magnífica cerimônia Católica de entronação dos Papas. Ao mesmo tempo, são diversos os rituais maçônicos onde ela ocorre. Não se sabe exatamente quais foram as razões que levaram os doutrinadores a colocarem o Sic Transit Gloria Mundi nestas cerimônias tão distintas, mas é bastante razoável supor que a óbvia reflexão espiritual suscitada pela expressão, acerca do caráter transitório das glórias e das conquistas mundanas, tenha sido sua motivação básica. Talvez até mesmo não exista outro motivo, senão a reflexão deste que é o seu sentido mais aparente.

Contudo, não é somente nos ilustrados meios eclesiásticos e iniciáticos que a expressão aparece. De tão grandiosa que ela se tornou, até mesmo a pena dos fantásticos Albert Uderzo e René Goscinny, criadores das inigualáveis “As Aventuras de Asterix”, tratou de registrá-la. Se você alguma vez leu qualquer uma dessas hilárias histórias, haverá de se lembrar que nelas há a recorrente e invariavelmente cômica figura daqueles desafortunados piratas, cujo barco é sempre afundado pelos gauleses Asterix e Obelix. Pois bem, na edição do As 1001 Horas de Astérix (do original Astérix chez Rahazàde, também publicado em inglês sob o título Asterix and the Magical Carpet – edição que ficou totalmente a cargo de Uderzo), após novo encontro com os gauleses, os piratas tomam mais uma apocalíptica surra e perdem tudo que tinham. Refletindo sobre o que ocorreu, um dos piratas, latinista que era, diz conformado:

Asterix and the Magical Carpet

Esse feliz e irreverente uso do Sic Transit Gloria Mundi dá o que pensar. Na verdade, para mim ele é inspirador. No mínimo, nos lembrará que é perfeitamente possível mudar um pouco a perspectiva, deixando-a mais interessante e menos macabra.

Assim, dentro desse novo contexto, pensar na transitoriedade da vida humana pode nos valer uma outra reflexão. Se todas nossas glórias, conquistas e alegrias mundanas são passageiras, por que não tê-las e aproveitá-las ao máximo? Para que minimizá-las esperando uma gasosa recompensa advinda de um pretenso “outro mundo”, espiritual e imaterial, se nem sequer uma certeza mínima de que ele existe, nós temos? Por que aguardar o além se o agora, por mais passageiro e finito que seja, é tudo o que realmente temos?

Em suma, Sic Transit Gloria Mundi! Assim, como os prazeres da vida são passageiros, penso que devamos desfrutá-los ao máximo enquanto eles existirem, sem qualquer culpa ou temor; como as alegrias mundanas são efêmeras, devemos nos esforçar para multiplicá-las, sem medir esforços; e se nossas glórias mundanas são mesmo transitórias, que elas sejam, além de transitórias, magníficas.

Fonte: http://scribatus.wordpress.com/2009/06/26/sic-transit-gloria-mundi

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Terrorismo Poético

Terrorismo Poético

Capítulo de "Caos, os Panfletos do Anarquismo Ontológico" (parte um de "Z. A. T."),

de Hakim Bey


ESTRANHAS DANÇAS NOS SAGUÕES de Bancos 24 Horas. Shows pirotécnicos não autorizados. Arte terrestre, trabalhos- telúricos como bizarros artefatos alienígenas espalhados em Parques Nacionais. Arrombe casas mas, ao invés de roubar, deixe objetos Poético-Terroristas. Rapte alguém e faça-o feliz. Escolha alguém aleatoriamente e convença-o de que ele é herdeiro de uma enorme, fantástica e inútil fortuna: digamos 8000 quilômetros quadrados da Antártida, ou um velho elefante de circo, ou um orfanato em Bombaí, ou uma coleção de manuscritos alquímicos. Mais tarde, ele irá dar-se conta de que acreditou por alguns poucos momentos em algo extraordinário, & talvez, como resultado, seja levado a buscar uma forma mais intensa de viver.


Pregue placas comemorativas de latão em locais (públicos ou privados) onde experimentaste uma revelação ou tiveste uma experiência sexual particularmente especial, etc.


Ande nu por aí.


Organize uma greve em sua escola ou local de trabalho, com a justificativa de que não estão sendo satisfeitas suas necessidades de indolência & beleza espiritual.


A Arte do grafitti emprestou alguma graça à metrôs horrendos & rígidos monumentos públicos. A arte Poético-Terrorista também pode ser criada para locais públicos: poemas rabiscados em banheiros de tribunais, pequenos fetiches abandonados em parques e restaurantes, arte xerocada distribuída sob limpadores de pára-brisa de carros estacionados, Slogans em Letras Grandes grudados em muros de playgrounds, cartas anônimas enviadas a destinatários aleatórios ou escolhidos (fraude postal), transmissões piratas de rádio, cimento fresco...


A reação da audiência ou o choque estético produzidopelo Terrorismo Poético deve ser pelo menos tão forte quanto a emoção do terror: nojo poderoso, excitação sexual, admiração supersticiosa, inspiração intuitiva repentina, angústia dadaísta - não importa se o Terrorismo Poético é direcionado a uma ou a várias pessoas, não importa se é "assinado" ou anônimo; se ele não muda a vida de alguém (além da do artista), ele falhou.


O Terrorismo Poético é um ato em um Teatro de Crueldade que não tem palco, nem assentos, ingressos ou paredes. Para funcionar, o TP deve ser categoricamente divorciado de todas as estruturas convencionais de consumo de arte (galerias, publicações, mídia). Mesmo as táticas guerrilheiras Situacionistas de teatro de rua já estão muito bem conhecidas e esperadas, atualmente.


Uma requintada sedução levada adiante não apenas pela satisfação mútua, mas também como um ato consciente por uma vida deliberademente mais bela: este pode ser o Terrorismo Poético definitivo. O Terrorista Poético comporta-se como um aproveitador barato cuja meta não é dinheiro, mas MUDANÇA.


Não faça TP para outros artistas, faça-o para pessoas que não perceberão (pelo menos por alguns momentos) que o que acabaste de fazer é arte. Evite categorias artísticas reconhecidas, evite a política, não fique por perto para discutir, não seja sentimental; seja impiedoso, corra riscos, vandalize apenas o que precisa ser desfigurado, faça algo que as crianças lembrarão pelo resto da vida - mas só seja espontâneo quando a Musa do TP tenha te possuído.


Fantasia-te. Deixa um nome falso. Seja lendário. O melhor TP é contra a lei, mas não seja pego. Arte como crime; crime como arte

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Debate eterno rsrs

Dilma: "Meu" governo isso, e aquilo. Serra: Já fizemos isso e aquilo em São Paulo. Marina: O povo precisa disso, temos que ter uma visão tal. Plínio: O sistema será sempre composto por governantes que querem mudar um pouquinho alí e acolá, eu quero transformar realmente.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Carta ao povo brasileiro

Carta ao povo brasileiro

Dia 3 de outubro estamos em dia de eleição, não vim pedir voto, vim pedir que pensem.

Aí vem a pergunta, DEU TEMPO DE PENSAR?

Trabalhamos em média 10 horas por dia, precisamos de 8 horas de sono! Opa! Sobraram 6 horas* para pensar...

Mas peraí, eu quero ganhar mais, quero garantir meu emprego tendo um bom currículo, afinal vivemos num mundo capitalista não é? Sempre é possível alguém nos “atropelar”.

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ELEITOR, DEU TEMPO DE PENSAR?

Eleitor 1 diz: “Vou utilizar dessas horas para me capacitar mais! Ufa agora sim... opa nem deu tempo de analisar bem todos os candidatos...”

“Ah vou escolher este que aparece mais na televisão”

“Ah vou escolher este que fará um favor para fulano e sicrano que são amigos meus”

“Ah vou escolher este que “construirá” um hospital!”

Eleitor 2 diz: “Vou utilizar dessas horas para me divertir mais! Afinal a vida tão puxada... opa eu nem entendi bem esse discurso político”

“Não tem problema eu vou escolher aquele que é engraçado”

“Não tem nenhum candidato bom! Nossa!”

“Não tem nem 4 anos direito já esqueci em quem votei antes...”

Eleitor 3 diz: “Eu tenho mais horas vagas! Eu sou dono de um ótimo comércio! Eu conheço muito bem a política, tenho amigos ricos que conversam e sabem bastante, eu tenho opiniões formadas”.

“Eu quero um Brasil melhor!... quero ganhar mais! Esse aqui vai se ocupar de menor taxa de empréstimo em minha área”
“Eu quero ter mais tempo para dormir, adoro dormir... vou justificar meu voto, é tão longe minha cidade natal”

“Eu quero que o mundo exploda, no fim o povo sempre se acomoda com a política de pão e circo (futebol, internet, novelas etc), já perdi as esperanças.”

Eleitor 4 diz: “Eu tenho menos de 18 anos não sou obrigado a votar mesmo”

Eleitor 5 diz: “Já sou idoso, não sou obrigado a votar, a juventude que escolha”

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Só tive dinheiro para poder distribuir algumas centenas desta folha junto com alguns amigos, se eu pudesse distribuiria milhões delas, até que cada pessoa possa pelo menos lê-la. Guarde-a ou mostre para outras pessoas, fale sobre isto.

Se não quiser ler, estiver com pressa ou preguiça, deixe em algum canto para alguém ver.

Nós precisamos de nos informar mais, e a interação entre as pessoas está cada vez pior, cada vez mais temos medo uns dos outros, eu mesmo passo por isto. Não deixemos tudo alheio, deixando as coisas acontecerem, estamos em 2010, e estamos decaindo em termos de influência na política.

A oligarquia (elites econômicas, como banqueiros e burgueses em geral), estão rindo da nossa cara, pois somos alienados quanto o que realmente acontece, só para citar um exemplo: As “pesquisa” disparam candidatos na mídia, fazendo com que o povo pense que só existem estes, e votem apenas nestes pois se não for, será votos perdidos!

Perdido será no candidato engraçado que se fantasia no horário político ou fala alguma “gracinha”.

Não se esqueçam que votar é apenas um passo, o segundo e não menos importante é fiscalizar e participar (ONGS, passeatas, engajamento na política, se informar sempre que DER TEMPO)

Vamos nos disciplinar e arrumar mais TEMPO. Pois dá TEMPO.

APESAR DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO SEREM TENDENCIOSOS, VAMOS APRENDER A UTILIZÁ-LOS, EU MESMO GRANDE PARTE DO QUE SEI, FOI DEVIDO A LIBERDADE DE EXPRESSÃO NO MEIO DA INTERNET...
JÁ REPARARAM COMO É COMUM UM AMIGO COMENTAR CERTO VÍDEO NO YOUTUBE POR EXEMPLO DE ALGO NOVO QUE NÃO SABÍAMOS, ALGO PARALELO AOS MEIOS PADRÕES DE COMUNICAÇÃO EM MASSA?
INFORME-SE BRASILEIRO!

Martin Niemöller, 1933 (símbolo da resistência aos nazista)

"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu

Como não sou judeu, não me incomodei

No dia seguinte, vieram e levaram

meu outro vizinho que era comunista

Como não sou comunista, não me incomodei

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico

Como não sou católico, não me incomodei

No quarto dia, vieram e me levaram

Já não havia mais ninguém para reclamar”

quinta-feira, 29 de julho de 2010

O PREÇO DA OMISSÃO

Maiakovski (Poeta russo “suicidado” após a revolução de Lenin…)
"Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem, pisam as flores, matam nosso cão.
E não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos alua, e,
conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada."

Bertold Brecht (1898-1956)

"Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro.
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário.
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável.
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Tambem não me importei
Agora estão me levando.
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguem se importa comigo."

Martin Niemöller, 1933 (símbolo da resistência aos nazistas)
"Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.
No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .
No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.
No quarto dia, vieram e me levaram;
Já não havia mais ninguém para reclamar…"

Cláudio Humberto
"Primeiro eles roubaram nos sinais, mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus, mas eu não estava neles;
Depois fecharam ruas, onde não moro;
Fecharam então o portão da favela, que não habito;
Em seguida arrastaram até a morte uma criança, que não era meu filho…"

terça-feira, 13 de julho de 2010

Após meu email, eu fui buscar mais sobre paulo, me sentí um ignorante depois disso

Paulo Ramos Coelho Filho

Possui graduação em Direito (Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais), curso iniciado na Universidade de Brasília (1964-1968) e concluído pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1969-1970). Possui, ainda, graduação em Licenciatura Plena em Letras pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1972), Mestrado em Educação pela Universidade de Brasília (1977) e Doutorado em Sociologia, Politica e História da Educação (Sciences de l'Education) pela Universite Rene Descartes: Sorbonne: Paris (1983). Atualmente é Professor Adjunto da Faculdade de Educação da UnB, exercendo desde 1996, e pertence ao Núcleo de Estudos da Ásia (NEASIA) do Centro de Estudos Avançados Multidiscipinares (CEAM) da Universidade de Brasília. Recentemente, foi Professor Visitante da Universidade Internacional de Lisboa, como Orientador de Dissertações de Mestrado. Realizou programa de estudos de pós-Doutoramento (1987-1989 junto a Univesité Paris VIII/ Saint Denis, e de estágio junto a UNESCO/ Paris, no campo da Política e Metodologia na Educação de Adultos. Possui experiência na área de Educação, tendo sido professor de Letras no 1º e 2º graus na SEC/DF (1968-1977) e na SEC/RS (1970-1972). Trabalhou como assessor na SEC/RS (1970-1971) e no MEC/DF (1973-1977). Foi professor do Centro de Educação (1977-1996) e do Mestrado em Educação (1978-1996), tendo sido seu Coordenador (1991-1994), na Universidade Federal da Paraíba. Participou de programa de extensão (1983-1987) de alfabetização e de educação popular no nordeste brasileiro pela UFPb. Lecionou e orientou na graduação e pós-graduação no área da educação, com ênfase em História da Educação no Brasil, atuando especialmente nos seguintes campos temáticos: educação popular, educação de adultos, história da educação, formação de professores, multiculturalismo e educação, educação e conhecimento, ensino religioso, e educação e política. Participou da fundação e implantação (1998-2008) da área de Multiculturalismo e Educação no Departamento de Teoria e Fundamentos da Faculdade de Educação da UnB. Leciona Budismo desde 1997 na Universidade de Brasília na perspectiva de uma educação multicultural planetária.


Maiores Informações:

Departamento de Teoria e Fundamentos

Endereço: Campus Universitário Darcy Ribeiro

Faculdade de Educação

Brasília-DF / Asa Norte

CEP: 70 910-900

Tel.: (61)3307-2069

quinta-feira, 8 de julho de 2010

O que é "inteligentsia"?

Essa classe difusa e heterogénea que são os "intelectuais". Nos últimos dois dias, assisti a um convénio sobre o tema. Versou-se sobre a definição deste termo, sobre as relações entre os poderes políticos e os intelectuais, sobre o papel dos intelectuais na era pós-moderna, na qual parte do espaço outrora ocupado pelos eruditos verdadeiramente enciclopédicos, ou seja, apaixonados pela investigação sobre a verdade, é agora ocupado pelos intelectuais de sofá, que debitam a partir de um estúdio de televisão as suas sentenças num exercício não já de saber, mas de retórica e estilo.

domingo, 4 de julho de 2010

Nao e preciso ser punk para representar revolta

"Se o Punk é o lixo, miséria e a violência, então não precisamos importá-lo da Europa, pois somos a vanguarda do Punk em todo o mundo"

(Chico Buarque)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Email para Paulo Coelho


Ola Paulo, conheco pouco de sua obra, conheci tua biografia na biografia "O Mago". Sua historia de vida em sua biografia, a biografia que nos leitores temos acesso(digo isso, pois a historia verdadeira logicamente nao temos acesso por inteiro), mostra um jovem que como ja dizia Che Guevara: "Ser jovem e nao ser revolucionario e uma contraicao genetica", passa a a se afinizar na reacao as injusticas reprecionistas da ditadura militar.
Sem querer divagar muito digo: "Quando pensamos que a humanidade avanca por conquistar em termos qualitativos, mais direitos humanos, na verdade tal esta sedo moldada para ser mais docil e dominada. Nao estou te jogando a batata quente, afinal se assi reclamo, a batata deve ser passada tambem por mim, e por todos que reclamam o que clamo aqui."
E fica a pergunta: "De que modo hoje em dia voce esta segurando a 'batata quente'? Com todo respeito, nao estou dizendo que voce 'nao faz/nao fez nada', apenas quero adentrar-me e quem sabe, se tive-lo, planos para evolucao da humanidade"



Abraco, Paulo, nao leve o que eu digo aqui como criticas negativas.

Paulo Coelho


"Lembre-se: voce pode vender seu tempo, mas não pode compra-lo de volta."

quarta-feira, 23 de junho de 2010

A saude e o cancer

Voce podia ter cancer
Voce elogiaria meu cabelo
Voce entenderia porque escorrem lagrimas quando eu escrevo isso
Voce ao menos teria curiosidade sobre o que eu ando fazendo sozinho
Normalmente a cura trata a doenca
Quero pensar diferente
Rogar uma enfermidade, mesmo que metaforicamente
E o mesmo que deixar voce aprender o bem com o mal
O satanismo mantem o critianismo
O paganismo, o monoteismo
O mal, o bem
Nao quero que voce tenha cancer
Agora eu o tenho
E agora nao tenho porque manter esse orgulho
Minha vida esta curta, curta demais pra me esconder
Porque esses opostos parecem ser tao necessarios pra sabedoria divina
Sim, nao ha dharma superior a verdade, mas...
Nao quero saber o que e superior ao o que
O dharma e o que eu represento, meu eu real, sensivel
A verdade, uma utopia!
Utopia esta que energisa-me de forca de vontade
A motivacao que eu queria ter sem ter que conhecer o outro lado
O lado oposto...
O cancer que todos nos somos obrigados a enfrentar para rumarmos para o caminho verdadeiro
Obrigado mulher dos cabelos raspados
Nao tem muitos, mas sua cor rosa esta guardada aqui na memoria
Seu elogio espontaneo me inspira, um elogio a um desconhecido
Mas nao quero que todos tenham que passar pelo que voce passou para faze-lo

Meu canto brega, mas meu

Quero cantar para o mundo inteiro ouvir o que penso
Descobrir porque meus objetivos mais egoistas me deixam tao tenso
Ler, ler, ate ter a capacidade de entender o que o erudito falou
Duero escobrir o segredo do universo que tanto raul seixas buscou
Sonhos, utopia demasiada
A insanidade me aguarda
Quero esquecer de que tempo existe so na mente
E conseguir vivenciar apenas o que se sente
Ser cego do que ocorre em minha volta
E o que eu nao quero mas isto nao me solta
Tenho sede de revolucao de inovacao e autenticidade
Pouco me importo, nao subestimo mais a minha capacidade
O futuro nao existe, mas ele me aguarda
Quem sabe neste caminho caotico encontre uma amada?

sábado, 19 de junho de 2010

A chave

Ha uma grandiosa diferenca no estudo fluido, e no estudo coergido sobre o aluno(considerando aluno coMo aprendiz em qualquer momento)! O primeiro o aluno traca o caminho, o segundo o contrario. Mas e nos dois juntos que se tem um estudo mais preciso! Esta ai a chave da sabedoria! Sabendo ouvir e usar de sua eloquencia da maneira correta!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

(editando ainda)Platão e o discurso teosófico de um mensageiro do tempo

Platão chega em casa após mais uma caminhada com seu novo amigo, Sócrates. Bombardeado de tanta nova informação, ele chega a seu cômodo cansado, e logo adormece.
E nesse sono acomodado, após alguns minutos de sono, tem um sonho que mais parece algo real...

Platão se encontra próximo a um templo de Atenas. E lá se lembra de que tem que se encontrar com alguns colegas com quem ele estuda. Procurando mostrar o quão eficaz é o método da busca da verdade através de perguntas, respostas e mais perguntas.
Mas no caminho encontra um jovem, e ele o saudou:

- Olá Platão, conte-me o que sabes, afinal não és um sábio? É o que dizem não é?

Eloquente como é de costume na época, Platão logo coerge com classe:
- São para os ouvidos de uns os que faltam para entender em outros!

Jovem: Espero que desta faculdade me convenha! Vamos tente. Diga-me agora, o que sabes que tão valioso você tem por sua experiência de vida!

Platão: Só sei que nada sei. E é só o que posso afirmar-lhe com absoluta certeza!

Jovem: Pois Platão, já era de esperar esta tua resposta... Não. Antes que penses isto, asseguro-lhe que não estou zombando, ou fazendo você perder tempo.

Platão: Você esta mais parecendo um sofista, do qual estou saturado!

Jovem: Subestima-me falando desta maneira, meu caro Platão, sei mais sobre você do que pensas. Tanto sei que vim com boas intenções, ao contrario do que pensas.

Platão: Da onde vens?

Jovem: Não é ainda a hora desta resposta. Para provar que não venho para zombar-lhe. Já lhe declaro o fruto que sua filosofia semeara num futuro distante, só você sabes do valor de seus julgamentos acerca da sua criação, a perfeição Metafísica!

Platão: Não sei do que falas exatamente sobre Metafísica* devem ser algo que esta alem, superior, ao nosso mundo físico! E como podes ser tanta coincidência o que você diz com a raiz das minhas idéias?

Jovem: Pois então, apenas ouça, é o que tu sabes tão bem quanto argumenta afinal este é o segredo de todo grande filosofo. Venho do futuro Platão.

Platão: Hahaha! Tolo! Estou de saída!

Jovem: Posso ter lhe despertado com o que digo sobre você apenas coincidência, por eu não ter precisão do contexto temporal de seu pensamento! Mas de uma coisa tenho mais precisão, eu sei que você tem como objetivo, a implantação de uma estrutura política a partir de suas teorias da perfeição, a perfeição das idéias!

Platão: Os presságios então não mentiam, e os boatos de que o Oráculo esclarecia da chegada de um profeta do porvir! Diga-me o que tens a dizer, pois só podes ser emanação da Deusa Atenas, minha terra natal, e Deusa da sabedoria, se tu fores à transcendência de tal!

Jovem: Aristóteles! Saiba que, quem sabe que nada sabe terás a caminhar três possíveis trilhas!

Na primeira vencera o niilismo fruto da sabedoria e transcendera as atitudes fora dos padrões morais e criará algo melhor sem corrupções!

Na segunda tornara um niilista egoísta, pessimista em relação a evolução intelectual da humanidade!

E finalmente na terceira, será o que alguns farão no futuro, terás poderes e regalias graças ao mérito de tua sabedoria.
Basta você decidir o que fazer com tua convicção, e com isto produzirá obras que caminhe a humanidade de acordo com sua linha de pensamento sintetizada!

Platão: Compreendo, apesar de estar confuso sobre tanta sabedoria sobre algo que eu guardo apenas para mim. Estou convencido de que você não e um Homem, e sim uma divindade, ou fruto de tal!

Jovem: Não tentes compreender a minha existência, ou caminharas para a primeira trilha e se perdera nela como que eu lhe disse anteriormente, a loucura!
E deixo-te o próximo objetivo que terás que cumprir: Mantenha o conhecimento esotérico para os iniciados poderem transmitir pelas gerações, e o exotérico para ocultar-se dos que percorrem a terceira trilha!

Não deixando-se perder como os desesperançosos niilistas, os quais existirão muitos no futuro apos terem conhecimento de tuas obras Aristócles, que serás famoso pelo seu nome profano,
Platão, o pioneiro da metafísica! E até alvo serão suas obras de explicação da essência de certas crenças profetizadas por sua meta na Perfeição*.
o ciclo fundamental para imutabilidade do saber real esta entre as informacoes exotericas e do esoterico. Jorrados com sabedoria para manipular sua autenticidade.

Platao: Voce e bem confuso, mas e tuas palavras irei compreender, em breve.

Jovem: Ultima coisa, quando compor tua obra, nao deixe pistas da fonte do seu saber. Confunda a humanidade dizendo exatamente o que foi que houve, que fostes ilumidado por uma divindade, e eh soh. Esta selado por seculos a originalidade da tua filosofia!

E então, Platão a partir daquele sonho, iniciou sua utopia de uma nova sociedade, na qual tentou por três vezes, com tentativas fracassadas, influir no mundo da política. Mas suas obras deixariam arcas profundas no pensamento da humanidade.

domingo, 13 de junho de 2010

Valor da Criatividade


"A criatividade(potência criativa) acaba por economizar tempo; o que seria obtido sem a naturalidade da vontade sincera de saber, este sendo adquirido de forma que concilie a razao com a emocao, sobrará tempo para mais saber e para o criativo criar.

Vinicius de Almeida Mendonca

terça-feira, 8 de junho de 2010

Sartre

Liberdade em Sartre

Sartre defende que o homem é livre e responsável por tudo que está à sua volta. Somos inteiramente responsáveis por nosso passado, nosso presente e nosso futuro. Em Sartre, temos a ideia de liberdade como uma pena, por assim dizer. "O homem está condenado a ser livre". Se, como Nietzsche afirmava, já não havia a existência de um Deus que pudesse justificar os acontecimentos, a ideia de destino, tal como descrita pelo cristianismo, passava a ser inconcebível, sendo então o homem o único responsável por seus atos e escolhas. Para Sartre, nossas escolhas são direcionadas por aquilo que nos aparenta ser o bem, mais especificamente por um engajamento naquilo que aparenta ser o bem e assim tendo consciência de si mesmo. Em outras palavras, para o autor, o homem é um ser que "projeta tornar-se Deus".

Segundo o comentário de Artur Polônio, "se a vida não tem, à partida, um sentido determinado […], não podemos evitar criar o sentido de nossa própria vida". Assim, "a vida nos obriga a escolher entre vários caminhos possíveis [mas] nada nos obriga a escolher uma coisa ou outra". Assim, dentro dessa perspectiva, recorrer a uma suposta ordem divina representa apenas uma incapacidade de arcar com as próprias responsabilidades.

O principal em Sartre é o fato de negar por completo o determinismo. Afinal de contas, não é Deus, nem a natureza, tampouco a sociedade que nos define, que define o que somos por completo ou nossa conduta. Somos o que queremos ser, o que escolhemos ser; e sempre poderemos mudar o que somos. o quem irá definir. Os valores morais não são limites para a liberdade.

Em Paris, sob o domínio alemão, Sartre pôde utilizar suas referências para a liberdade. Organizava-se a Resistência Francesa. Sartre desejava participar do movimento, mas agindo a sua maneira. Não chegou a pegar no fuzil. Sua arma continuava sendo a palavra. Nesta circunstância, o teatro parecia-lhe o instrumento mais adequado para atingir o público e transmitir sua mensagem. Assim surgiu a primeira peça teatral de Sartre, As Moscas, encenada em 1943.

Animado pelo êxito de sua primeira experiência, em 1945 Sartre volta à cena com a peça Entre Quatro Paredes, cujos personagens vivem os grandes problemas existenciais que o autor aborda em sua filosofia.

[editar] Limitação da liberdade

A liberdade dá ao homem o poder de escolha, mas está sujeita às limitações do próprio homem. Esta autonomia de escolha é limitada pelas capacidades físicas do ser. Para Sartre, porém, estas limitações não diminuem a liberdade, pelo contrário, são elas que tornam essa liberdade possível, porque determinam nossas possibilidades de escolha, e impõem, na verdade, uma liberdade de eleição da qual não podemos escapar.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Se os tubarões fossem homens - por Bertold Brecht

Se os tubarões fossem homens, perguntou a filha de sua senhoria ao senhor K., seriam eles mais amáveis para com os peixinhos?


Certamente, respondeu o Sr. K. Se os tubarões fossem homens, construiriam no mar grandes gaiolas para os peixes pequenos, com todo tipo de alimento, tanto animal quanto vegetal. Cuidariam para que as gaiolas tivessem sempre água fresca e adoptariam todas as medidas sanitárias adequadas. Se, por exemplo, um peixinho ferisse a barbatana, ser-lhe-ia imediatamente aplicado um curativo para que não morresse antes do tempo.

Para que os peixinhos não ficassem melancólicos haveria grandes festas aquáticas de vez em quando, pois os peixinhos alegres têm melhor sabor do que os tristes. Naturalmente haveria também escolas nas gaiolas. Nessas escolas os peixinhos aprenderiam como nadar alegremente em direcção à goela dos tubarões. Precisariam saber geografia, por exemplo, para localizar os grandes tubarões que vagueiam descansadamente pelo mar.

O mais importante seria, naturalmente, a formação moral dos peixinhos. Eles seriam informados de que nada existe de mais belo e mais sublime do que um peixinho que se sacrifica contente, e que todos deveriam crer nos tubarões, sobretudo quando dissessem que cuidam de sua felicidade futura. Os peixinhos saberiam que este futuro só estaria assegurado se estudassem docilmente. Acima de tudo, os peixinhos deveriam rejeitar toda tendência baixa, materialista, egoísta e marxista, e denunciar imediatamente aos tubarões aqueles que apresentassem tais tendências.

Se os tubarões fossem homens, naturalmente fariam guerras entre si, para conquistar gaiolas e peixinhos estrangeiros. Nessas guerras eles fariam lutar os seus peixinhos, e lhes ensinariam que há uma enorme diferença entre eles e os peixinhos dos outros tubarões. Os peixinhos, proclamariam, são notoriamente mudos, mas silenciam em línguas diferentes, e por isso não se podem entender entre si. Cada peixinho que matasse alguns outros na guerra, os inimigos que silenciam em outra língua, seria condecorado com uma pequena medalha de sargaço e receberia uma comenda de herói.

Se os tubarões fossem homens também haveria arte entre eles, naturalmente. Haveria belos quadros, representando os dentes dos tubarões em cores magníficas, e as suas goelas como jardins onde se brinca deliciosamente. Os teatros do fundo do mar mostrariam valorosos peixinhos a nadarem com entusiasmo rumo às gargantas dos tubarões. E a música seria tão bela que, sob os seus acordes, todos os peixinhos, como orquestra afinada, a sonhar, embalados nos pensamentos mais sublimes, precipitar-se-iam nas goelas dos tubarões.

Também não faltaria uma religião, se os tubarões fossem homens. Ela ensinaria que a verdadeira vida dos peixinhos começa no paraíso, ou seja, na barriga dos tubarões.

Se os tubarões fossem homens também acabaria a ideia de que todos os peixinhos são iguais entre si. Alguns deles se tornariam funcionários e seriam colocados acima dos outros. Aqueles ligeiramente maiores até poderiam comer os menores. Isso seria agradável para os tubarões, pois eles, mais frequentemente, teriam bocados maiores para comer. E os peixinhos maiores detentores de cargos, cuidariam da ordem interna entre os peixinhos, tornando-se professores, oficiais, polícias, construtores de gaiolas, etc.

Em suma, se os tubarões fossem homens haveria uma civilização no mar.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

INSTITUIÇÕES POLÍTICAS (BRASIL)


INTRODUCAO:
O tema levantado no presente trabalho tem como objetivo com tópicos contemporâneos, demonstrar a necessidade de impor um outro olhar sobre o sistema político e necessidade de participação. Olhar este desenvolvido quando se tem um conhecimento acerca da funcionalidade e estrutura das instituições políticas. Junto com influência de outras instituições sociais, o Estado impõe coerções de diversas formas. O termo política é derivado do grego antigo πολιτεία (politeía), as instituições política são necessárias no que diz respeito à organização sociocultural e administração do Estado ou de uma nação.

CRITICA A DEMOCRACIA: GOVERNO DO POVO?
A democracia liberal, possui na verdade duas características, são elas, a democracia participativa e a representativa. Na participativa as decisões são tomadas em comunidade (plebiscitos, reuniões), é uma característica que está incluída na moderna democracia representativa; esta por sua vez, tem como participação do povo no ato de eleger um representante para si. Apesar de toda história de desenvolvimento dos sistemas políticos que vinham dês dos regimes absolutistas até aos autoritário, a democracia ainda não representa e nem é fiel à totalidade de interesses da sociedade. O que acontece apesar de possuir agora um parlamento e um judiciário independentes, é de utilizar o termo democracia apenas como ideologia. Porque? Na prática, não é gerida a sua ideologia. Com o crescimento e a diferenciação das sociedades, é cada vez mais necessário que os interesses e as necessidades da população sejam criados com base na igualdade de participação, por meio de organizações políticas. E essas organizações estão sujeitas a uma crescente diferenciação decorrente da divisão do trabalho. Surgindo os especialistas que estabelecem uma estratificação inevitável em termos de conhecimento, habilidades e objetivos entre os líderes das organizações políticas. Desse modo fica visto que a democracia foge do controle da massa e passa a ser direcionada para o interesse da elite governante, a oligarquia. O conceito de oligarquia é o governo feito por poucos, no caso são as elites que possuem grande influência sobre varias instituições, dentre elas na economia, meios de comunicação e até a religião.
E o voto? De que vale um voto se a maioria nem sequer se lembra do elegido na eleição passada? O povo clama e reclama acerca da corrupção dos sujeitos coletivos na política, e nem ao menos fiscaliza. A partir daí então flui uma outra questão, seria uma falta de interesse nos próprios direitos de cidadão, ou talvez uma alienação causada pelo consumismo conseqüente do capitalismo? Aí está o poder do estado, poder que é legitimado mesmo prejudicial à grande parte da população. Legitima-se ou seja, é aceito pela sociedade.

CONSPIRACOES
Dando continuidade sobre a falta de fidelidade e as táticas elitistas no âmbito político para a dominação, sem dar o devido privilégio às necessidades emergenciais da grande parte da sociedade, vê-se além da alienação, um desconhecimento dos reais motivos de eventos internacionais. Já ouviram falar do BRIC? Uma organização formada pelos quatro principais países emergentes do mundo. É formado pelo Brasil, Rússia, Índia e a China. Estranha coincidência o fato de promoverem novelas (Negócio da China, No caminho das índias)? Denotam uma atenção popularizada à esses países. Mais uma vez os meios de comunicação em massa impõem a sua própria vontade em nossas relações sociais para modificar nossos interesses. Que neste caso estaria talvez associado à indução de preferências na economia destes mercados. Motivos que nem sempre são totalmente esclarecidos. Assim como foi ocorrido nas eleições presidenciais de 1989; onde na emergência das Organizações Globo se sentirem ameaçadas pelos interesses empresariais na Constituinte, resolveu apoiar um candidato da direita, Fernando Collor. Foi apoiado pela mídia e o povo se mobilizou a apoiá-lo elegendo-o presidente. Que após escândalos de corrupção, a Globo mobiliza mais uma vez a população, mas desta vez contra Collor, que acaba por renunciar.
E é por estes motivos que a mídia é conhecida como o “quarto” poder do Estado, que vem logo após o Executivo (executa as ações, administra a nação, cumpre as leis e age para que a elas sejam cumpridas), o Legislativo (analisa as propostas e elabora as leis que irão reger a nação) e o Judiciário (julga e aplica as leis elaboradas pelo Legislativo e exercidas pelo Executivo).

CONSIDERACOES FINAIS
Enquanto que a consciência nacionalista, torna-se cada vez mais empobrecida devido ao escasso interesse no âmbito da política, a sociedade perde força quando se trata de impor opiniões comuns. Sem essa consciência de unidade as elites se aproveitam disto mantendo seus interesses próprios. Cabe à sociedade por via dos movimentos sociais, reivindicarem sua insatisfação com a política. Pressionar direitos trabalhistas por via dos lobbies (grupos de interesses especiais, como os sindicatos de e associações). E principalmente tomar uma consciência dos próprios direitos, que é por meio de uma educação eficaz que nos torna verdadeiros cidadãos. Tornando pessoas que saibam usufruir das instituições políticas para o bem geral da sociedade.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Mais Nietzsche :D

"Quanto mais nos elevamos, menores parecemos aos olhos daqueles que não sabem voar". - Nietzsche, Friedrich

segunda-feira, 26 de abril de 2010

obrigado


"Meu conselho é que se case. Se você arrumar uma boa esposa, será feliz; se arrumar uma esposa ruim, se tornará um filósofo". SOCRATES


Socrates dizia que pra ser um filosofo,
parece q foi bom para se tornar tal devido a uma mulher complicada,
a partir disso enchergo uma motivacao,
aquela que me faltava para minha forca de vontade...

Para que reclamar sozinho, ou acompanhado,
se todas essas pedras no caminho nada mais sao do que motores?
fazem fluir o meu desenvolvimento

Obrigado a todas as pedras,

agora entendo porque jesus dizia para amar os inimigos.

Os inimigos... talvez os inimigos sejam as maes chatas, os amigos que falam que sua roupa nao esta adequada, a globo que te manipula, o assassino, a musica ruim, os ricos, a chuva, as pedras!

Elas so querem te ajudar te guiar para um rumo na qual elas tiveram experiencia;
eles adequam voce ao padrao cultural, e isso e importante; a midia o influencia bem e mal, mas o leva a pensar o que tem alem disso tudo que esta pre-informado para voce; o assassino para voce ficar atento; a diversidade das musicas e importante para a diversidade da humanidade, existem gostos diferentes; os ricos nao existem sem os pobres e vice-versa, porque tem que ser assim? como mudar isso?; a chuva... as pedras... nao tenha medo da chuva... tropece nas pedras, brinque na chuva, chute as pedras e ria disso depois!

Afinal agora voce tem uma motivacao.

Eu nao tenho crenca, nao sou filosofo,
queria ter e ser ambos...
Mas mesmo assim obrigado socrates e jesus.